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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Como detectar a síndrome do sotaque estrangeiro?

A síndrome do sotaque estrangeiro é uma doença pouco comum produzida como consequência dos efeitos secundários de uma lesão cerebral grave. A pessoa que sofre desta síndrome não adquire um sotaque estrangeiro, mas modifica seus padrões de fala. Tem um aparecimento brusco e gera na pessoas problemas emocionais que levam à perda de sua identidade e do sentido de que pertence à sua comunidade.

Como detectar a síndrome do sotaque estrangeiro?

1. Substituição de palavras. As pessoas que sofrem desta síndrome costumam substituir as palavras ou utilizar palavras inadequadas para descrever acontecimentos, objetos, etc.
2. Inadequada articulação das frases. Inclusive o fio condutor entre uma oração e outra não é o adequado.
3. Som de vogais inadequados. Os sons das vogais são mais longos e baixos.
4. Movimentos inadequados. O que o ouvido interpreta como um sotaque também se deve a um movimento inadequado da língua e da mandíbula para falar.
5. Sotaque. Quando pronunciam as palavras utilizam sotaques que parecem corresponder a outros idiomas.
6. Sentimento de perda da identidade. A pessoa que sofre desta síndrome tem sentimentos de perda de sua própria identidade, o que produz sentimentos de angústia perante esta situação.
Conselhos

Este artigo é meramente informativo, não temos capacidade para receitar nenhum tratamento médico nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamo-lo a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.
Se você sofre da síndrome do sotaque estrangeiro procure um médico especialista para um adequado diagnóstico e tratamento.


Postado por Sara Viega site: UmComo Saúde 

Área de Broca

Área de Broca é a parte do cérebro humano responsável pela expressão da linguagem, contém os programas motores da fala.Essa área é localizada no giro frontal inferior, que participa do processo de decodificação fonológica e que vai organizar a resposta motora com a finalidade de executar a articulação da fala após receber o estímulo transmitido e processado pela área de Wernicke."

Foi descoberta em 1861 pelo cientista francês Paul Broca e denominado por David Ferrin como Aire de Broca - centre moteur de la parole (área de Broca - Centro motor da fala).



Broca descobriu a ligação entre a fala e uma região específica do cérebro ao fazer, em 1861, a autópsia de M. Leborgne, um paciente do hospital de Bicêtre que não tinha nenhuma paralisia física e compreendia a linguagem, mas era incapaz de falar qualquer coisa além de tan. 
Paul Broca descreveu nove pacientes com lesões no lobo frontal do hemisfério esquerdo. Estes pacientes apresentavam uma disfuncionalidade intensa da fala.



Retirado do site Wikipédia

Conheça a Síndrome



Não é piada de mau gosto nem tem a ver com incorporação de espíritos. Pessoas passam a falar com sotaques diferentes do seu idioma nativo sem ter tido qualquer contato prolongado com a língua. O problema é reconhecido como Síndrome do Sotaque Estrangeiro.

Descoberta em 1941, depois que uma norueguesa que foi vítima de um ataque por bombas durante a Segunda Guerra Mundial acordou do coma falando com sotaque alemão, ainda é rara e há até hoje apenas 61 casos confirmados no mundo.
Traumas graves que podem causar danos cerebrais são os responsáveis por desencadear o quadro. Foi o caso da inglesa Wendy Hasnip, 57 anos, cujo problema apareceu depois que ela sofreu um derrame aos 47 e passou mais de um ano falando com um sotaque francês. Depois disso, a maneira de falar ganhou entonações diferentes e ela já foi confundida com imigrante de diferentes nacionalidades.

Uma outra inglesa de 35 anos começou a falar com sotaque chinês após uma forte enxaqueca. O problema pode persistir por anos e, além do tratamento para doença que desencadeou a síndrome, os pacientes passam a ser acompanhados por fonoaudiólogos a fim de voltar à voz e maneira de falar originais. Há casos de pessoas que adquiriram sotaques jamaicanos, polacos.

Mas para os médicos a questão tem a ver com linguística.

"A fala é muito importante nos humanos e usa diferentes partes do cérebro, além das partes físicas. Quando acontece algo no cérebro que abala parte da capacidade da fala, o paciente sabe que palavras quer pronunciar, mas não consegue coordenar língua, boca, lábios e cordas para formular as palavras"


disse a professora Sophie Scott, do Instituto de Neurociência Cognitiva da Universidade Londres ao jornal Daily Mail.

Um estudo publicado em 2002 identificou que portadores da chamada síndrome apresentavam pequenas lesões em diferentes regiões do cérebro, que influenciaram de maneira sutil a fala.


Postagem da Michelle Achkar no site Saúde Terra.